Igreja Matriz do Crato
O seu ano de construção remonta ao século XIII, a fachada da Matriz do Crato compõe-se de um pórtico com um frontão encimado pela Cruz de Malta, sobrepujado por um janelão e um óculo lateral. É ladeada por uma torre sineira, avançada, rematada por um coruchéu. O interior é de três naves com cinco tramos, revestidas a azulejos do século XVIII e possui uma coleção de imagens, destacando-se uma Pietá e uma Santa Catarina. Tem como orago a Nossa Senhora da Conceição, que se festeja anualmente no dia 8 de Dezembro.
Igrejas Paroquiais
Convento de Santo António e Sopa dos Pobres – Crato (séculos XVII-XVIII)
Convento franciscano da Província dos Algarves, fundado em 1603 por Leonardo de Campos e subsidiado pelos populares e pela Câmara do Crato com a adjudicação, nessa altura, de uma renda para obras e sustento. Sobretudo no último quartel no século XVIII, este Convento viria a receber os favores da pequena nobreza e burguesia local, conforme o atestam os enterramentos que aí se efetuaram, preferência expressa pelo conjunto de lápides sepulcrais do tempo.
Capela e Edifício da Misericórdia – Crato (século XVII)
O conjunto formado pela Capela e edifício da Misericórdia do Crato foi erigido no início do séc. XVII, sendo provável reconstrução de outro anterior. Teve, desde a sua origem, importantes benefícios, nomeadamente do Priorado do Crato. Foi objeto de importantes beneficiações no final do séc. XVIII.
Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso ou da Cadeia – Crato (século XVIII)
Erigida por vontade piedosa de D. Rosa Maria de Andrade Monteiro, a expensas suas, em anexo à própria casa onde habitava. É obra de meados do sec. XVIII (1755) e foi feita para que os presos da cadeia, que lhe é fronteira, pudessem assistir às celebrações litúrgicas. É hoje um núcleo do Museu do Crato.
Igreja de Nossa Senhora dos Mártires – Pisão (século XVIII)
A Igreja de Nossa Senhora dos Mártires foi fundada no final do século XVIII sobre outro templo mais antigo – quinhentista – e mais simples. Faz parte de uma série tipológica de templos tardo-barrocos da região e tem parentesco com a Igreja do Senhor Jesus do Outeiro de Alter do Chão, mais complexa estruturalmente e quase certamente inspiradora desta (“obra primeira” da série em causa). Pela parecença do desenho com outras obras devidas a José de Carvalho Negreiros (1749-1811), filho de Costa Negreiros, notório arquiteto que trabalhou na região portalegrense vindo a falecer em Tolosa a Norte do Crato, pode ser atribuída a ele, ou a algum dos oficiais que consigo trabalhou.
Igreja Paroquial de S. Martinho – Aldeia da Mata (século XVII – XVIII)
Igreja dedicada a S. Martinho, Padroeiro da povoação, é um edifício do início do sec. XVII renovado no sec. XVIII. Foi há pouco remodelado, com a adição de um corpo onde se fez um repositório de Arte Sacra.
Igreja Paroquial Nossa Senhora das Neves – Flor da Rosa (século XX)
A Igreja Paroquial é um templo muito singelo, de fundação seiscentista. O interior sofreu remodelações em 1660 e na segunda metade do séc. XVIII. Tem como orago a Nossa Senhora da Luz. Edifício moderno de fraca qualidade arquitetónica, impõe-se pela sua escala, que não entendeu, porém, a expressão urbana dos rossios alentejanos em que se implanta.
Igreja Paroquial São João Batista – Gáfete (século XVI-XVIII)
Este interessante templo já existia no séc. XVI, sendo uma das igrejas do Priorado representadas no códice de Pedro Nunes Tinoco. Tem por orago São João Batista, patrono da vila de Gáfete. Sofreu modificações e acrescentamentos nos séc. XVII e XVIII.
Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição – Monte da Pedra (século XVII)
A Igreja Paroquial de Monte da Pedra, situa-se na freguesia de Monte da Pedra. Foi construída no século XVII e restaurada no século XVIII.
Igreja Paroquial Nossa Senhora da Luz – Vale do Peso (século XVII-XVIII)
A Igreja Paroquial de Vale do Peso é um templo muito singelo, de fundação seiscentista. O interior sofreu remodelações em 1660 (capela à face) e na segunda metade do século XVIII (dispositivos de talha, mobiliário).